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Rio de janeiro, RJ, Brazil
Em construção. Contruo e desconstruo, a todo momento. Welcome to my world!

domingo, 19 de dezembro de 2010

"Juntos em defesa do povo"?????

Não existe nada que me deixe mais indignada do que promessas não cumpridas.
Hoje visitei minha família, na antiga comunidade em que morava e, enquanto subia o morro, deparei-me com essa imagem. De verdade?! Minha vontade foi de dar socos e pontapés no ar, mas...
Como pode?! Que contradição!
Prometem "mundos e fundos" e na hora do "vamu vê" nada acontece. Ah cara! Que raiva, viu?! E de pensar que isso é só uma gota no oceano. Oceano de podridão.
Meu pai perguntou para que eu me candidataria nas proximas eleições. Eu? Tô fora! Nesse oceano eu não me afogo não!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A lógica do Natal

"Tão inefável e tão afável.
Inefável não porque inalcançável.
Inefável, não porque distante.
Inefável, não porque indiferente.
Inefável, porque além de nossa imcompreensão, embora compreensível.
Inefável, porque diferente de nós, porque muito maior que nós.
Afável, porque alcançável por nós.
Afável, porque presente em nós.
Afável, porque apaixonado por nós.
Afável, porque compreensível se a lógica é a fé.
Afável, por ter se feito igual a nós.
Afável é o inefável Deus revelado por Jesus Cristo."


Israel Belo de Azevedo

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Sem palavras...

Quando eu cheguei e fui a seu encontro, dei um abraço e ela ficou por uns minutos agarrada a mim. Só fazia chorar. E eu? Só podia estar ali, fazendo tudo o que estava a meu alcance: dando meu ombro.
Depois, sussurrando e com a voz embargada, quase sem que pudesse me ouvir disse: "- Eu te amo!" e ela me respondeu acariciando meus braços e com um sorrisinho no canto da boca: "- Eu também te amo!"
No momento mais difícil de todos, onde a terra seria posta sobre ele, ela me abraçou forte e disse chorando copiosamente: "- Que bom ver você aqui!". Me arrebentou as duas pernas e o coração.
Que sentimento ruim! Que coisa terrível não poder enfiar a mão em seu coração e remover toda essa dor!
Ah, como eu te amo! Como eu te amo, prima!
Queria poder te pegar no colo e levar pra casa. Brincar com você, cantar e adivinhar os desenhos nas nuvens. Mas hoje não posso.
Hoje você precisa de um tempo seu. Refletir naquilo que não entendemos e que sempre questionaremos: por que? Pra que tantas coisas e de repente...puff! Acabou, the end, game over!
Contudo, meu pensamento e minhas orações estão com você. É bem verdade, eu não entendo também, mas...quem disse que precisávamos entender? "Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias." I Co: 1. 27
Estou aqui e sempre estarei, prima amada. Sempre!

O sentido da vida

"Enquanto você se esforça pra ser
Um sujeito normal e fazer tudo igual.
Eu do meu lado aprendendo a ser louco,
Maluco total, na loucura real.
Controlando minha maluquez, misturada com minha lucidez..."

Existem momentos em que quanto mais se pensa, mais se enlouquece.
Conversando com um amigo na hora do almoço, o "sentido da vida" martelou em minha cabeça. É certo que sempre que perdemos alguém querido algumas perguntas são inevitáveis. Afinal, qual o sentido da vida? Por que existimos? Por que morremos, crescemos, conhecemos pessoas, criamos vínculos, família, envelhecemos e morremos? É...e é aí que o melhor é mesmo fechar os olhos, respirar fundo e ir para o alto da montanha ou para a beira do mar.

"Vida louca, vida. Vida breve!"

Mais cedo ou mais tarde a morte chega

Pois é...o dia começou diferente, bem diferente.
Vendo o nome de meu pai aparecendo no celular, já esperava que a notícia não fosse boa e, de fato, mais alguém se foi. A família encurtou.
Incrível como eu paralisei olhando as árvores da rua, sentindo o vento e observando as folhas. E é impossível colocar em palavras o turbilhão de pensamentos que me invadiu...

Nossa vida é mesmo como um sopro. Hora estamos aqui, hora estamos acolá e hora não estamos mais.

Agora vem a pior parte, lidar com o que ficou. Tias, prima e avó.
E é nessa hora, sem palavras, que o ombro assume uma importante função.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

É onde nós menos esperamos, que encontramos

Minha mãe pediu que eu comprasse um pacote de fraldas para a minha irmã e me direcionou para as Lojas Americanas. Pois bem. Pensei assim: "mais fácil encontrar nas Americanas mesmo". Lá fui eu, debaixo de um sol de quase 500º, calça, sapato fechado, blusa de manga...aff! Chegando no raio da loja, cadê a fralda? Não tinha! Simplesmente não tinha.

Volto eu, suando feito peru em época de Natal (hehe) e entro na Pacheco, “a” drogaria. E cadê a fralda? Comecei realmente a ficar chateada. Daí...já quase voltando para o trabalho, pensei: “Ah! Não custa tentar. É uma farmácia pequena, mas quem sabe?!” – referia-me a uma farmácia na esquina da rua onde trabalho - e para a minha surpresa...a fralda estava lá! Kraaaaa! Que raiva! Rsrs...andei horrores, perdi uns 5 kg (até que seria bom, rs), para a fralda estar bem debaixo do meu nariz, rsrs.

Moral da história? Nem sempre encontramos a solução naquele que imaginamos ser o melhor caminho, porque afinal, "é nas menores farmácias que estão as desejosas fraldas", rsrsrs!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

"Quero ser como criança..."

“Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.” Mateus: 18.4

Existe uma música que diz: "Quero ser como criança, te amar pelo que és. Voltar à inocência e acreditar em Ti. Mas às vezes sou levado pela vontade de crescer, torno-me independente e deixo de simplesmente crer."
Ser como criança, que difícil isso!
Para nós adultos não existe nada mais complexo do que acreditar no que não vemos e confiar plenamente no que não apalpamos. Mas isso é fé.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." (Hebreus 11 : 1)
Por isso Jesus disse que às criancinhas pertencia o Reino dos céus.
Na minha opinião, não existe nada mais lindo do que uma criança se lançando aos braços de seu pai, com total confiança, não importa a distância que esteja de seus braços.

A algumas horas deixei minha mãe com minha irmãzinha no hospital. Ela fará uma cirurgia simples. O problema é que sempre nos desesperamos diante do desconhecido. Para ela é um momento, um momento diferente onde precisará usar roupas de hospital, brincará com brinquedos nada convencionais e apesar do clima estranho de um hospital, conhecerá pessoas novas e fará novas e talvez lindas e eternas amizades.
Para nós, que não suportamos a espera, esse é um daqueles terríveis momentos em que se tivéssemos o controle utilizado por Adam Sandler no filme Click, avançaríamos sem problema algum.
Mas...esperar. Esse é um verbo complicadíssimo de se cumprir. Para os ansiosos então...nem se fala! É quase a morte!
Mas “vamu que vamu”! Afinal, é nesse momento que aplicamos a nossa fé, a verdadeira fé. Menor que um grão de mostarda, muito menor.

“...Eu porei a minha esperança em Deus e ainda o louvarei. Ele é o meu Salvador e o meu Deus.” Salmo 42. 5b